História da língua portuguesa

14/04/2014 19:54

Bem antes de acontecer a reforma ortográfica (ou acordo ortográfico) da língua portuguesa – e salientemos o “bem antes”, o português era muito diferente do que é hoje. Na verdade tinha até outro nome que muitos devem conhecer: latim.

O latim é a língua mãe de todos os idiomas latinos (óbvio, não é?). Dentre esses, estão o português, francês, espanhol e italiano.

O latim, hoje, é uma língua chamada de morta. Mas é óbvio que ainda é utilizado em alguns casos, como pela igreja católica e por juristas pelo mundo. Mas já houve uma época em que era uma das línguas mais faladas no mundo, e isso por causa do Império Romano, cujo latim era o idioma oficial.

Mas é claro que o latim sofreria modificações, pois Roma se baseava na conquista e expansão, dominando vários povos ao seu redor e, esses, obviamente acabavam criando dialetos devido a sua língua antiga.

Essas foram as bases para o surgimento do português e outros idiomas derivados do latim.

Mas não só isso: o fato do Império Romano ter caído, foi o golpe final para a oficialização dos outros idiomas latinos.

Assim a Europa se dividiu entre idiomas latinos e germânicos. Isso porque os povos do norte dominaram boa parte do Império Romano ocidental, e sua língua foi absorvida, surgindo assim o alemão, inglês, holandês e outras línguas germânicas.

Com o passar dos anos, o latim em seus diversos países foi sendo modificado, surgindo, dentre outros, o português.

Mas o português de antigamente ainda era bem diferente ortograficamente e gramaticalmente do que é hoje. É claro que entenderíamos quase tudo, mas que era diferente era. Até pouco tempo atrás, para se ter idéia, farmácia – por exemplo – se escrevia assim: Pharmacia.

Portugal então colonizou o Brasil e instituiu o português (assim como diversas outras colônias portuguesas). Porém, o mesmo efeito do latim aconteceu com a língua portuguesa: foi sendo levemente modificada por influências nativas dos povos colonizados.

É aí que entra o acordo ortográfico, pois os países que falam português possuíam gramática e ortografia quase idêndicos, então, por que não oficializar um único idioma, com uma única forma de escrever e elaborar sentenças?

Essa foi a forma para fortificar e enriquecer a língua portuguesa, a qual é amplamente falada em várias partes do mundo.